seg. maio 20th, 2024

Empresa reafirmou seu compromisso com produções exclusivamente para plataforma

Enquanto algumas plataformas de streaming decidem levar produções originais para as salas de cinema, Ted Sarandos, CEO da Netflix, afirmou que não entrará na turma de Hollywood para estimular a ida das pessoas aos cinemas. A informação foi revelada pelo The Hollywood Report e vem através de uma ligação de Sarandos para acionistas da empresa.

Segundo o que foi revelado, o CEO afirmou que “A nossa divisão de filmes está indo muito bem. Levar as pessoas ao cinema simplesmente não é da nossa conta. O que é da nossa conta é sempre ter conteúdo novo e desejável no catálogo, é isso que aumenta o valor do nosso negócio“.

Ele ainda completou: “Não há nenhuma grande mudança no horizonte. Nosso alcance ao redor do mundo significa que podemos investir em filmes grandes que despertam interesse de ainda mais gente“.

A informação foi divulgada depois que dados confirmaram que a gigante do streaming conquistou 1,75 milhões de novos assinantes no primeiro trimestre de 2023. Apesar de dados sobre perda de público não terem sido revelados, é um número alto, principalmente se lembrarmos que a Netflix se envolveu em uma polêmica com seus usuários após finalizar o chamado compartilhamento de senhas.

O esforço conjunto de produtoras, estúdios e envolvidos para levar pessoas aos cinemas, se dá após a pandemia da Covid-19, que fez com que as salas de cinema fossem fechadas no período. Apesar de já estarmos de volta ao “normal”, o número de pessoas que frequentam cinemas ainda não retornou ao patamar pré-pandemia.

Vale disser que o Prime Video apostou nas telonas para o lançamento de seu filme original Air: A História por Trás do Logo, que tem conseguido um grande resultado de bilheteria. Já a Apple TV+ também anunciou que irá lançar duas produções nos cinemas: Killers of the Flower Moon e Napoleon, filmes de Martin Scorsese e Ridley Scott, respectivamente.

E você, o que acha: vale a pena estrear filmes dos streamings nos cinemas ou o CEO da Netflix está certo em seguir com suas produções apenas na plataforma?

 

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