seg. maio 20th, 2024

Confira o que achamos do filme de terror da Netflix

Uma mãe viaja com seu filho para tratar sua doença misteriosa. Porém, quando terroristas anunciam o sequestro do avião onde está, essa mulher deve se transformar para salvar a vida do garoto.

É com essa sinopse que se apresenta Céu Vermelho-Sangue, uma produção original Netflix dirigida por Peter Thorwarth que, em cena, tenta contar essa história de uma maneira um pouco diferente da convencional.

O longa alemão divide opiniões por onde passa e por isso, vou favorecer a visão de um bom espectador, que busca por um filme de terror/ação divertido e assustador.

Contudo, não deixarei de reclamar de fatos mais técnicos que atrapalham o longa em sua montagem, deixando-o mais lento e previsível.

Desde seu início, o filme passa entre o drama e o suspense com algum apoio entre os gêneros. Isso se deve a crença do diretor que opta por uma mudança drástica de comportamento e visual junto ao tempo passado em cena.

Sabendo disso, a produção se monta para uma ordem de cenas mescladas entre os assuntos, com muita força, e isso acaba comprometendo a estrutura do longa como um todo.

As cenas são pouco contínuas e as mesmas são as responsáveis pela quebra do ritmo oferecido pela história contada. Tudo transita entre a lentidão e o desespero muito rápido por aqui.

Essa falta de sequência mostra ao espectador uma indecisão da produção em escolher os tons em que o longa se move.

Os atores, em sua maioria, também não se salvam das críticas. Parecendo um pouco perdidos cena após cena, é difícil comprar a idéia de realismo que tenta se passar.

Se temos algum avanço nas atuações, o mesmo fica por conta de Peri Baumeister, atriz que interpreta Nadja, personagem principal e nitidamente a mais esforçada do longa.

Infelizmente, no todo, é mais uma produção Netflix decepcionante, que prometia muito, mas não chegou lá. Nada fica divertido ou ao menos assustador com as confusões feitas pela produção.

O grande problema do streaming atualmentr é acertar o ponto. Para cada uma produção original boa, precisamos assistir 15 duvidosas, com a cara de Céu Vermelho-Sangue.

Agora, com um aumento significativo de sua assinatura, resta acreditar que as produções de alto investimento e baixo rendimento sejam cada vez mais incomuns, e que longas como este sejam esquecido por seus erros recorrentes e desinteressantes.

Agora que já falamos sobre a decepcionante filme Netflix dos últimos tempos, que tal conhecer meu trabalho?

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